Decidi optar pela maternidade independente por ser um dos meus sonhos.
Sou mãe de um menino de 8 meses, muito meiguinho e reguila.
Aquilo que quero transmitir é que o meu maior desafio tem sido lidar com uma quase maternidade partilhada com os avós, que estão muito presentes e que, neste momento, me estão a impossibilitar de exercer plenamente o meu papel de mãe.
Esta situação está a levar-me a um estado de esgotamento psicológico e emocional, tal é a pressão constante que exercem.
Com a presença dos avós, deixei de ter a minha própria vida e a minha felicidade.
Não era isto que eu imaginava quando tomei esta decisão.
Neste momento, a maternidade transformou-se em sofrimento e num verdadeiro pesadelo.
Por isso, tenho recorrido a ajuda psicológica.
Com o arrastar desta situação, transformei-me numa pessoa triste, sem independência.
Sinto que já não sou a mesma pessoa.
